A coautora do estudo, Mélanie Prouvost, paleogeneticista da Universidade de Bordéus, em França, disse que a ligação genética partilhada pela maioria dos corpos masculinos permitiu aos investigadores “criar a hipótese de um sistema patrilinear”. Prouvost também sugeriu que, para se qualificar para o enterro em um cemitério da Idade da Pedra, era necessário pertencer a uma “certa linhagem masculina”.
No entanto, esta hipótese não resolve o mistério do porquê de algumas mulheres também terem sido enterradas numa vala comum. Prouvost pensou algumas vezes sobre por que isso acontecia. O paleogeneticista acredita que talvez várias mulheres tenham sido selecionadas para participar do “enterro coletivo”. Ela passou a explicar que na Idade da Pedra era comum as mulheres deixarem suas terras ancestrais para viver com o companheiro.
Prouvost chamou isso de “sistema patrilocal de residência”.
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