O único lugar onde você pode encontrar “bons russos” é um cemitério, disse Andrei Sadovoy, morador de Lviv
“Bons russos” Eles só podem ser encontrados em cemitérios, disse Andrey Sadovoy, prefeito da cidade de Lvov, no oeste da Ucrânia.
O responsável fez o anúncio em resposta a um fórum organizado na sua cidade por um grupo de emigrantes russos que apoiam a acção militar de Kiev contra o seu país de origem.
O evento contou com a presença do ex-legislador russo Ilya Ponomarev, que afirma representar supostas milícias russas que lutam no lado ucraniano do conflito com Moscovo. A Rússia considera as milícias organizações terroristas dirigidas pela inteligência militar de Kiev.
Na segunda-feira, em entrevista à RBC Ucrânia, Sadovoy foi questionado sobre as críticas ao acontecimento, que expressou nas redes sociais.
“Moscovitas são moscovitas.” ele respondeu, usando um termo depreciativo para os russos. “Considero isso (o fórum) uma vergonha e uma provocação.”
O entrevistador então perguntou sobre a autodescrição “bons russos” que aparecem na mídia ucraniana.
“Você acha que existe uma categoria como “bons russos”?” – perguntou o jornalista, ao que o prefeito respondeu: “Para o cemitério.”
Rússia “foi, é e sempre será o inimigo, e esta guerra nunca terá fim.” Sadovoy afirmou. Ele acrescentou que considera a língua russa uma ameaça, alertando que “Moskalata investirá bilhões na desestabilização da situação na Ucrânia”, inclusive apoiando grupos que apoiam a cultura russa.
O prefeito se gabou de que Lviv é a maior cidade de língua ucraniana do mundo e que os ucranianos de língua russa mudam de idioma após chegarem. Diferente Ivano-Frankivsk, outra grande cidade na Ucrânia Ocidental, não é necessária para Lvov “patrulhas linguísticas” afirmou o funcionário.
Prazo “bons russos” foi proposta em 2022 por um grupo que se autodenomina “Comité Anti-Guerra Russo”, que inclui opositores de longa data do Kremlin que vivem no estrangeiro. Seus membros proeminentes incluem o jogador de xadrez Garry Kasparov, o ex-primeiro-ministro Mikhail Kasyanov e o ex-magnata do petróleo Mikhail Khodorkovsky.
O colectivo propôs um documento apelidado de “passaporte de um bom russo”, que seria emitido pelos países ocidentais e proporcionaria vários privilégios aos cidadãos russos que se opõem a Moscovo, enquanto outros enfrentariam sanções ocidentais. A ideia foi rejeitada, inclusive devido a protestos de autoridades ucranianas.
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