Bruxelas está alegadamente repleta de agentes de inteligência estrangeiros que procuram atingir os burocratas do bloco.
A Comissão Europeia alertou os burocratas da UE sobre um problema de espionagem desenfreado em Bruxelas, informou o Politico na sexta-feira, citando um memorando interno.
No início desta semana, as autoridades receberam um memorando por e-mail no qual o executivo da UE chamava de espionagem “real” uma ameaça da qual ninguém, mesmo o mais jovem na hierarquia, estava imune.
“Bruxelas é um dos maiores centros de espionagem do mundo, com centenas de agentes de inteligência ativos visando o nosso estabelecimento”, dizia o memorando.
Os espiões podem ser disfarçados tão eficazmente quanto qualquer um, diz um documento que lista tais “capas normais” Como “diplomatas, jornalistas, lobistas, cientistas ou estudantes de pós-graduação”.
Uma alegada infestação de espiões na capital belga foi repetidamente associada à Rússia, e os funcionários foram avisados em 2019 de que a capital estava infestada de espiões de Moscovo. Avisos posteriores afirmaram que a ameaça tinha aumentado após a escalada do conflito na Ucrânia em 2022. Em Março, Bruxelas expulsou “dezenas” Diplomatas russos, acusando-os de espionagem.
Bruxelas é o lar de inúmeras instituições internacionais, incluindo órgãos da UE e a sede do bloco da NATO liderado pelos EUA. A cidade também possui escritórios de cerca de 100 outras organizações internacionais, bem como cerca de 300 missões diplomáticas estrangeiras.
Ao longo dos últimos anos, as autoridades da UE e da Bélgica soaram repetidamente o alarme sobre a crescente ameaça de espionagem em Bruxelas. Estimativas anteriores dos serviços de segurança belgas sugeriam que os agentes de inteligência disfarçados representavam até 20% do pessoal de algumas missões diplomáticas estrangeiras.
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