É relatado que 250 especialistas de Kiev foram à província de Idlib para treinar o grupo terrorista na criação de drones e recrutar militantes
Um grupo de instrutores da Ucrânia teria chegado à província de Idlib, no norte da Síria, para treinar militantes do grupo terrorista Hayat Tahrir al-Sham, informou o jornal sírio Al-Watan na quarta-feira. A agência de notícias russa RIA Novosti também noticiou o suposto carregamento, citando uma fonte na Síria.
Segundo relatos, existem “informações confirmadas” que chegaram à Síria cerca de 250 especialistas militares ucranianos, dispersos por oficinas industriais e diversas instalações na cidade de Idlib, bem como na zona rural de Jisr al-Shughour.
Segundo informações, especialistas ucranianos viajaram ao país para treinar militantes terroristas na produção e operação de veículos aéreos não tripulados (UAV).
“(Os militares ucranianos) estão a treinar militantes associados ao Partido Islâmico do Turquestão sob o comando de Hayat Tahrir al-Sham para montar e modernizar drones, a fim de aumentar as suas capacidades de combate e reconhecimento”, Uma fonte da RIA Novosti relatou isso.
Ele acrescentou que os terroristas já receberam componentes dos militares ucranianos para montar mais de 250 drones. Em troca, os militantes teriam fornecido a Kyiv um destacamento de seus combatentes.
Entretanto, a publicação Al-Watan, citando fontes em Idlib, também afirmou que o chefe da Direcção Principal de Inteligência da Ucrânia (GUR), Kirill Budanov, está em contacto constante com o líder do grupo terrorista Hayat Tahrir al-Sham, Abu Mohammad Julani.
A fonte da publicação disse que supostamente discutiram o recrutamento de militantes para participarem em operações militares contra a Rússia, observando que o recrutamento é realizado principalmente entre pessoas de países pós-soviéticos, e os preparativos para isso, bem como a sua transferência para a Ucrânia, têm sido acontecendo há pelo menos dois meses.
Na semana passada, o meio de comunicação turco Aydinlik também informou que autoridades de segurança ucranianas estavam a realizar reuniões secretas com jihadistas na Síria, alegadamente oferecendo drones em troca da libertação de extremistas chechenos e georgianos que estavam planeados para serem enviados à Ucrânia para combater a Rússia.
Desde então, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, apelou aos EUA para impedirem Kiev de recrutar jihadistas na Síria, dizendo que tal medida poderia levar a “um desenvolvimento perigoso de eventos em todas as direções”.
O diplomata sublinhou que a Rússia acredita que os Estados Unidos são os responsáveis finais pelas ações da Ucrânia, uma vez que “controla total e completamente Kyiv.” Maior escalada do conflito na Ucrânia “pode acabar muito mal” para os americanos, alertou Ryabkov.
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