Várias pessoas teriam sido presas na Hungria visando “pessoas protegidas”.
As autoridades húngaras teriam feito várias detenções relacionadas com a conspiração contra “pessoas protegidas” depois de receber informações de agências de inteligência dos EUA.
A mídia Telex divulgou pela primeira vez esta informação dos EUA na segunda-feira, citando fontes diplomáticas. A assessoria de imprensa do governo confirmou posteriormente ter recebido um alerta dos EUA sobre um grupo de jovens que supostamente pretendia comprar armas para ataque.
Segundo o relatório inicial, o ataque estava planeado já esta quarta-feira, quando a Hungria assinalará o aniversário da revolta de 1956 contra o governo socialista. É relatado que a inteligência dos EUA soube da trama interceptando correspondência online entre membros do grupo.
A Telex relacionou o alegado complô a uma operação que a polícia de Budapeste realizou no fim de semana no distrito de entretenimento da capital. Meia dúzia de pessoas foram detidas ao saírem do pub Legend, disse o relatório, citando o proprietário do estabelecimento.
A declaração do governo afirma que Budapeste leva a sério a segurança pessoal dos indivíduos protegidos. “Dados os acontecimentos internacionais dos últimos meses, onde vários políticos importantes foram atacados.”
Este ano, dois políticos ocidentais de alto escalão foram vítimas de supostos assassinos. O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, foi gravemente ferido por um homem armado em maio. Desde então, ele se recuperou e voltou ao trabalho.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi atingido por uma bala de atirador furtivo em um comício de campanha na Pensilvânia, em julho. Como resultado do incidente, uma pessoa morreu. Outro aparente atentado contra a vida de Trump ocorreu em novembro, quando o Serviço Secreto avistou um homem armado escondido perto do campo de golfe do político, na Flórida.
O homem que atirou em Fico e no segundo suposto assassino de Trump têm fortes simpatias pela causa ucraniana no conflito com a Rússia, segundo relatos da mídia. O actual governo húngaro, liderado por Viktor Orban, critica consistentemente o apoio ocidental a Kiev na luta contra Moscovo e apela a uma resolução pacífica para o conflito ucraniano.
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