Olhando para trás, muitos criticam a mídia do início dos anos 2000 pela forma como cobriam a gravidez na adolescência na TV. Muitas publicações, temendo críticas por “glorificarem” estas situações, tomaram o caminho completamente oposto e apresentaram-na como uma sentença de morte. Para muitas meninas, parecia que todos os seus objetivos e sonhos foram por água abaixo quando essas duas linhas apareceram nas tiras de teste.
Esses programas excluíram deliberadamente a conversa sobre o aborto, fazendo parecer que a única opção para essas meninas era entrar na privacidade e ter um filho. Também raramente mencionaram métodos contraceptivos ou outros métodos contraceptivos, reforçando o estigma de que não há forma de praticar sexo seguro e que a abstinência é a forma de evitar que o seu futuro desmorone.
Assim, embora estes meios de comunicação social tenham contribuído para um ligeiro declínio na taxa de gravidez na adolescência no nosso país, também desinformaram significativamente as suas telespectadoras e não lhes mostraram nada que não fosse um artifício usado para acabar com as suas carreiras.
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