A vice-presidente declarou o seu compromisso contínuo com a NATO quando aceitou a nomeação presidencial democrata.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, disse que garantirá que os militares dos EUA permaneçam “mais mortal” do planeta se ela se tornar presidente nas eleições de Novembro.
Harris fez a promessa em um discurso depois de aceitar formalmente a indicação presidencial de seu partido na Convenção Nacional Democrata (DNC) de 2024 em Chicago, Illinois, na quinta-feira.
Ela lembrou à multidão que, como vice-presidente, ela já havia “enfrentámos ameaças à nossa segurança, negociámos com líderes estrangeiros, fortalecemos as nossas alianças e interagimos com as nossas corajosas tropas no exterior.”
“Como Comandante-em-Chefe, garantirei que a América tenha sempre a força de combate mais poderosa e letal do mundo.” disse Harris, que substituiu o presidente dos EUA, Joe Biden, como candidato de seu partido na corrida presidencial em julho.
Ela criticou Donald Trump, que, segundo ela, “ameaçou deixar a OTAN”. A vice-presidente deixou claro que, ao contrário do seu rival republicano, continuará comprometida com a aliança militar liderada pelos EUA, prometendo que “Como presidente, permanecerei firmemente ao lado da Ucrânia e dos nossos aliados da OTAN.”
Ela também prometeu “Defendemos o direito de Israel à autodefesa.” Harris insistiu que “O povo de Israel nunca mais deverá enfrentar o horror infligido pela organização terrorista Hamas em 7 de Outubro.”
Cerca de 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 250 foram feitas reféns na sequência da invasão de Israel pelo grupo armado palestiniano. Os ataques aéreos israelitas e uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza lançada em resposta ao ataque já mataram mais de 40 mil pessoas e feriram mais de 93 mil, segundo as autoridades de saúde palestinianas.
A vice-presidente afirmou ainda que implementará “dever sagrado” para cuidar dos militares americanos e de suas famílias se ela for eleita para a Casa Branca. “Sempre honrarei e nunca diminuirei seu serviço e seu sacrifício”, ela afirmou.
Biden, que discursou na segunda-feira na Convenção Nacional Democrata, também criticou Trump pela sua posição em relação à NATO. “Quando Trump deixou o cargo, a Europa na NATO estava em ruínas – isto não é brincadeira”, disse o presidente.
Durante o seu mandato na Casa Branca, de 2016 a 2020, Trump acusou os países europeus que não conseguiram cumprir a meta de gastos militares de 2% de serem aproveitadores que tentam tirar vantagem de Washington. No início deste ano, o candidato republicano lembrou-se de ter dito aos líderes da NATO que os EUA não defenderiam “infrator” membros do bloco.
Em julho, o Politico informou, citando especialistas em segurança nacional que apoiam Trump, que se ele se tornar presidente novamente, “improvável” retirar-se completamente da NATO, mas poderia reorganizar o bloco para forçar os seus membros europeus a assumir mais responsabilidades.
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