A ginasta Jordan Chiles compartilhou seus sentimentos publicamente nas redes sociais na quinta-feira, pela primeira vez desde que perdeu, de forma polêmica, sua medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris.
“Estou impressionado com o amor que recebi nos últimos dias”, disse Chiles no início de sua longa declaração no site de mídia social X (antigo Twitter).
“… Ao comemorar minhas conquistas olímpicas, ouvi a notícia devastadora de que minha medalha de bronze havia sido tirada de mim. Eu estava confiante no recurso interposto pela USAG, que forneceu provas convincentes de que o meu resultado cumpria todas as regras. Este recurso foi rejeitado. Eu não tenho palavras. Esta decisão parece injusta e é um grande golpe não só para mim, mas para todos que me apoiaram ao longo da minha jornada.”
Chiles mudou de assunto e abordou os ataques nas redes sociais que diz ter sofrido.
“Para aumentar a minha dor, os ataques racistas infundados nas redes sociais são errados e extremamente prejudiciais. Coloquei meu coração e alma neste esporte e tenho muito orgulho de representar minha cultura e meu país”, disse ela. “Nunca vacilarei nos meus valores de competição leal, de busca pela excelência, de defesa dos valores do espírito esportivo e das regras que ditam a justiça. Tive orgulho de torcer por todos, não importa o time ou o país. Encontrar a alegria novamente tornou-se uma mudança cultural e adoro ver outras pessoas abraçando isso. Sinto que dei permissão a todos para serem autênticos como são.”
– Jordan Chiles (@ChilesJordan) 15 de agosto de 2024
Chiles conquistou o bronze no solo feminino em Paris em 5 de agosto, quando seu treinador apresentou um pedido para contestar a pontuação original dos juízes e sua pontuação foi corrigida de 13,666 para 13,766. Os chilenos subiram para o terceiro lugar, à frente das romenas Ana Barbosa e Sabrina Maneca-Voinea.
A Roménia recorreu ao Tribunal Arbitral do Desporto (CAS), alegando que a investigação dos EUA não foi realizada dentro do minuto especificado nas regras. A Roménia argumentou que os americanos perderam este limite de tempo por quatro segundos.
No sábado, o Tribunal Arbitral do Esporte decidiu a favor da Romênia e determinou que a medalha de bronze do Chile iria para Barbos, que marcou o mesmo número de pontos (13,7) que seu compatriota, mas teve uma pontuação rotineira mais alta.
A USA Gymnastics disse mais tarde que tinha evidências em vídeo de que a técnica Cecile Lundy interpôs recurso 47 segundos após a pontuação inicial do Chile ter sido divulgada, bem dentro do tempo estipulado, mas o CAS disse que não reabriria o caso. A USAG planeja apelar ao Supremo Tribunal Federal Suíço.
–Mídia em nível de campo
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