Jordan Chiles interpôs recurso ao Supremo Tribunal Federal Suíço na tentativa de anular a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (CAS) que a retirou da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris.
O apelo de Chiles foi apoiado pela USA Gymnastics e pelo Comitê Olímpico e Paraolímpico dos Estados Unidos. Em comunicado divulgado na segunda-feira, a USA Gymnastics disse que tomou uma “decisão estratégica coletiva de ter Jordan liderando o anúncio inicial. A USAG está trabalhando em estreita colaboração com a Jordânia e sua equipe jurídica e apresentará declarações de apoio ao tribunal para continuar a buscar justiça para a Jordânia.”
Chiles conquistou o bronze no solo feminino depois que um apelo de sua treinadora Cecile Lundy no solo ajudou a corrigir sua pontuação inicial de 13,666 para 13,766. Os chilenos subiram para o terceiro lugar, à frente das romenas Ana Barbosa e Sabrina Maneca-Voinea.
A Roménia recorreu ao CAS, argumentando que a investigação dos EUA excedeu em quatro segundos o intervalo de um minuto exigido pelas regras. O CAS decidiu a favor da Romênia e determinou que a medalha de bronze do Chile iria para Barbos, que marcou 13,7 no Maneca-War, mas teve uma pontuação de execução superior.
Os EUA tentaram apelar ao CAS, dizendo ter descoberto evidências em vídeo de que o recurso de Lundy foi interposto 47 segundos após a publicação do relato inicial de Chiles. O CAS recusou-se a reabrir o caso.
O CAS está sediado em Lausanne, na Suíça, e todos os casos são apelados diretamente ao mais alto tribunal do país.
O apelo de Chiles afirma que o seu “direito a ser ouvida” foi violado quando o CAS se recusou a considerar novas provas. O recurso também alega que o presidente da comissão CAS teve um conflito de interesses devido a laços jurídicos anteriores na Roménia.
No mês passado, Chiles escreveu nas redes sociais que a sua situação “parece injusta” e acrescentou que tem sido alvo de “ataques racistas infundados nas redes sociais”.
–Mídia em nível de campo
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