O Google acredita que rotular esses anúncios como “patrocinados” é suficiente para evitar enganar os eleitores.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, está a utilizar anúncios de pesquisa do Google com links para artigos de notícias reais de fontes legítimas, mas com manchetes e descrições alteradas para retratar o candidato presidencial democrata sob uma luz mais favorável, de acordo com um relatório da Axios.
A campanha de Harris usou anúncios como este com links para histórias “quase uma dúzia” meios de comunicação, incluindo CNN, AP, CBS, NPR, The Guardian, USA Today e outros, desde pelo menos 3 de agosto, informou Axios na terça-feira.
A publicidade parece imitar resultados noticiosos reais. “perto o suficiente” que eles poderiam potencialmente enganar os usuários. Axios escreveu que esses anúncios são “prática habitual” mas reconheceu que o rival de Harris, Donald Trump, não veicula tais anúncios enganosos, de acordo com o Ad Transparency Center do Google.
A equipe de Harris editou manchetes e descrições de notícias nos anúncios de busca do Google para fazer parecer que o Guardian, a Reuters, a CBS News e outras grandes editoras estavam do seu lado. @sarafischer escreve. https://t.co/BaVTz8Hyrf
-Sophia Cai (@SophiaCai99) 13 de agosto de 2024
Alguns meios de comunicação afirmaram que ficaram atordoados e “Não sei” que suas marcas fossem representadas dessa forma, segundo Axios. Um porta-voz do Guardian disse que a empresa iria “referindo-se ao Google para obter mais informações sobre esta prática.”
Entretanto, o Google insiste que a prática não viola as suas regras, argumentando que, uma vez que os anúncios são rotulados como “patrocinado” eles são “facilmente distinguível” de resultados de pesquisa legítimos.
No entanto, a gigante tecnológica admitiu que devido ao alegado “falha técnica” A biblioteca de anúncios do Google tem alguns anúncios “apareceu” carece de divulgações obrigatórias, escreve Axios. Um porta-voz do Google prometeu investigar a falha, insistindo que a empresa foi “forneceu níveis adicionais de transparência, especialmente para publicidade eleitoral.”
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