Vulcões lunares poderiam ter liberado urânio nas amostras coletadas pela Chang’e 5, permitindo aos cientistas medir o decaimento radioativo do elemento.
O urânio é encontrado combinado com o chumbo nas rochas e lentamente deixa para trás apenas o último elemento ao longo do tempo. Simplificando, quanto maior a proporção entre chumbo e urânio, mais velha é a rocha.
Por mais revolucionária que possa ser a descoberta de vulcões lunares pela China, não é a primeira vez que erupções recentes se tornam objecto de especulação. Em 2014, o Lunar Reconnaissance Orbiter lançado pela NASA revelou dezenas de características irregulares da superfície da Lua, sugerindo que alguma atividade vulcânica pode ter ocorrido num passado não muito distante (pelo menos no sentido do tempo geológico).
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