Nesta ilustração fotográfica, o ícone OpenAI é exibido na tela de um telefone celular junto com uma foto de Sam Altman, CEO da OpenAI.
Didem Mente | Anadolú | Imagens Getty
A OpenAI está em negociações para arrecadar fundos que avaliariam a startup de inteligência artificial em mais de US$ 100 bilhões, apurou a CNBC.
A Thrive Capital lidera a rodada e pretende investir US$ 1 bilhão, segundo fonte com conhecimento do assunto que pediu anonimato porque os detalhes são privados.
No início deste ano, a OpenAI foi avaliada em US$ 80 bilhões, acima dos US$ 29 bilhões do ano anterior. Foi relatado que a receita anual ultrapassou US$ 2 bilhões no início deste ano. O crescimento começou no final de 2022, depois que a empresa lançou o chatbot ChatGPT e continuou à medida que lançava produtos comerciais e se expandia para fotos e vídeos criados com a ajuda da IA.
O Wall Street Journal primeiro relatou as negociações e disse que Microsoftque é o maior patrocinador da OpenAI, também participa da rodada. A Microsoft não quis comentar.
A notícia segue o anúncio da OpenAI na semana passada de que iria revelar um protótipo de seu mecanismo de busca, chamado SearchGPT, que visa fornecer aos usuários “respostas rápidas e oportunas com fontes claras e relevantes”.
A empresa disse que eventualmente planeja integrar a ferramenta, que atualmente está sendo testada com um pequeno grupo de usuários, ao seu chatbot ChatGPT.
A implementação pode ter implicações para o Google e seu mecanismo de busca dominante. Desde o lançamento do ChatGPT, os investidores da Alphabet estão preocupados com a possibilidade de a OpenAI conseguir conquistar a quota de mercado do Google nas pesquisas, proporcionando aos consumidores novas formas de encontrar informações online.
Com este protótipo, a OpenAI está testando a possibilidade de fazer exatamente isso, prometendo aos usuários a capacidade de “pesquisar de uma forma mais natural e intuitiva” e fazer perguntas de acompanhamento “como em uma conversa”.
“Acreditamos que há uma oportunidade de tornar a pesquisa muito melhor do que é hoje”, escreveu Sam Altman, CEO da OpenAI, em um post no X na quinta-feira.
Um porta-voz da OpenAI não quis comentar.
Jordan Novet da CNBC contribuiu para este relatório.
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