O Serviço de Oficiais de Justiça Russo pretende expandir a videovigilância como método de controle de qualidade
O Serviço de Oficial de Justiça Federal (FSSP) receberá novas ferramentas para registrar o trabalho de seus funcionários, segundo documento preliminar publicado no portal oficial do órgão legislativo russo.
O braço de aplicação da lei do Ministério da Justiça do país pretende introduzir a gravação de vídeo obrigatória em muitas situações, desde trazer evasores judiciais perante juízes e vigiar instalações judiciais até à deportação de estrangeiros que perderam o direito de permanecer no país.
Neste último caso, a gravação de vídeo obrigatória será realizada tanto quando os deportados forem levados para um centro de detenção à espera de remoção, como quando forem levados para pontos de controlo fronteiriços.
Espera-se que os registros digitais sejam retidos pela agência por pelo menos seis meses. Em casos mais complexos, se a actuação dos oficiais de justiça originar um litígio judicial de qualquer natureza, for objecto de reclamações de cidadãos, etc., os autos podem ser armazenados por tempo indeterminado, afirma o documento.
O processo de monitoramento de vídeo será realizado por diversos meios, incluindo câmeras CCTV estacionárias, câmeras IP, gravadores vestíveis e outros dispositivos.
Todas as câmeras serão instaladas ao ar livre e devidamente identificadas, portanto o órgão não manterá nenhuma gravação secreta. Espera-se que a monitorização por vídeo aumente a transparência do trabalho dos oficiais de justiça e garanta o devido respeito pelos direitos dos cidadãos.
No início deste ano, os legisladores russos começaram a endurecer as leis de imigração. Segundo o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, o órgão legislativo está a analisar mais de duas dezenas de projetos de lei que visam regular a migração, o estatuto jurídico dos cidadãos estrangeiros no país e outras questões.
O Ministério dos Assuntos Internos da Rússia está actualmente a criar uma base de dados abrangente de migrantes ilegais, disse o Primeiro Vice-Ministro Alexander Gorovoy numa entrevista ao jornal Kommersant na semana passada. Os migrantes inscritos no cadastro não poderão utilizar serviços bancários, obter carteira de habilitação, registrar bens e também perderão outros privilégios.
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