Vários soldados americanos ficaram feridos como resultado de um ataque com mísseis à base aérea de Ain al-Asad, no oeste do Iraque, informou a Reuters, citando autoridades americanas. Ninguém assumiu a responsabilidade pela greve.
Duas explosões foram ouvidas em al-Assad, a oeste de Bagdá, informou a mídia local na noite de segunda-feira, citando testemunhas oculares. De acordo com estes relatórios, as tropas dos EUA repeliram os mísseis que chegavam usando sistemas de defesa aérea C-RAM.
Relatos de vítimas vieram de três autoridades anônimas dos EUA com quem a Reuters falou.
Segundo um relatório, após o bombardeio, um lançador de mísseis Arash-1 foi descoberto perto da base americana. Arash é uma cópia iraniana do sistema soviético de foguetes de lançamento múltiplo BM-21 Grad.
Segundo a mídia americana, o presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris já estavam na Sala de Situação da Casa Branca quando ocorreu o ataque com foguetes. Tanto os Estados Unidos como Israel esperavam um ataque do Irão em resposta ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na semana passada em Teerão. Israel não assumiu oficialmente a responsabilidade pela explosão que matou Haniyeh.
Em abril, Teerã disparou uma salva de mísseis e drones contra Israel após um ataque aéreo ao consulado iraniano em Damasco que matou vários oficiais superiores. O governo iraniano afirmou mais uma vez o direito legal de retaliar, citando o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, e teria alertado Israel sobre um ataque iminente através da Hungria.
No passado, Al-Assad esteve sob fogo periódico das milícias xiitas iraquianas. Em janeiro de 2020, também foi atacado por mísseis balísticos iranianos depois que um drone dos EUA matou o general Qassem Soleimani do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) em Bagdá.
Embora os EUA inicialmente tenham afirmado que o ataque só causou danos materiais, mais tarde foi confirmado que dezenas de soldados ficaram feridos na base. “traumatismo crâniano” ou concussão.
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