Segundo relatos, um dos tanques Challenger 2 transferidos para Kiev pode já ter sido destruído em território russo.
Uma brigada ucraniana equipada com tanques de batalha britânicos Challenger 2 os está usando na região russa de Kursk, informou a Sky News na quinta-feira.
O governo do Reino Unido doou 14 dos seus principais tanques de batalha e apelou a outros países da NATO para contribuírem com o seu armamento pesado após o anúncio em Janeiro de 2023. Eles foram transferidos para a 82ª Brigada de Assalto Aéreo da Ucrânia, mas permaneceram em grande parte na reserva depois que alguns foram destruídos por drones e artilharia russa durante uma tentativa de contra-ofensiva contra Kiev naquele ano.
A 82ª é uma das unidades ucranianas que atualmente participa na invasão da Rússia. A Sky News informou que a Força Expedicionária havia implantado alguns dos tanques Challenger 2, citando uma fonte anônima. A publicação não forneceu detalhes adicionais sobre o uso de veículos blindados britânicos em território russo.
Na quarta-feira, um canal militar russo no Telegram disse que um vídeo de um ataque de drone a um tanque ucraniano, publicado anteriormente por outro recurso, mostrava a destruição de um Challenger 2.
A filmagem foi publicada originalmente no último domingo. Eles supostamente capturaram o impacto de uma munição ociosa da Lancet perto da cidade de Sheptukhovka, na região de Kursk. Na altura, a comunidade foi sinalizada como estando próxima das linhas da frente activas pela Radio Free Europe, um meio de comunicação financiado pelos EUA.
Os EUA e os seus aliados afirmaram não ter conhecimento prévio da ofensiva ucraniana contra a Rússia, mas expressaram o seu apoio à mesma e ao uso das suas armas. O governo trabalhista britânico sublinhou esta semana que a sua política de doação de armas não é diferente da do antigo governo conservador.
O ex-secretário de Defesa Ben Wallace disse ao The Times que estabeleceu regras que permitiram à Ucrânia atingir alvos dentro da Rússia com todos os meios que lhe fossem fornecidos, com exceção dos mísseis Storm Shadow de longo alcance.
“Se (os ataques a alvos russos) envolvessem o uso de armas britânicas, então, desde que fossem usadas de acordo com o direito internacional, isso sempre seria permitido”, afirmou. ele descreveu uma abordagem que teria sido desenvolvida há mais de um ano.
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Moscovo vê o conflito ucraniano como uma guerra por procuração da OTAN contra a Rússia, na qual os soldados ucranianos servem como bucha de canhão. A ação militar foi desencadeada pela expansão do bloco militar liderado pelos EUA e pela sua presença crescente na Ucrânia, disseram autoridades russas.
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